sábado, fevereiro 03, 2007
why do all good things come to an end?
Tinham sido dias de sol. Eternamente douraram sob a luz do dia, óculos de sol e roupas largas e claras, jazendo na relva. De mão dada. Sempre. Quem lhes dera ficar ali até ao fim da vida. Sem se mexerem, olhando alternadamente o céu imaculadamente azul e a tez perfeita de cada um. Mas não. O mundo não funciona assim. Um dia zangaram-se, atiraram estalos e palavras um ao outro, raivas absurdas que jamais pensaram sentir. O sol acabou, agora a chuva, penosa e molhada, sem sentimentos. De testa colada no vidro, olhos castanhos expressivos, abatidos no chão triste, observavam, sem saber, o mesmo rio de roupas escuras e cinzentas, fazendo suas as lágrimas do céu.
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6 comentários:
:)
Mudaste a tua casa!
Tangido vergonhosamente porque, chandy? Eu cá gostei imenso. Gostei mil!
Eu gostei mil e um.
Eu, estas coisas confundem-me. Nunca percebo de que se está a falar ou de quem...
e todos lêm alegremente sem saber
(Perguntas existenciais do costume diogo)
oh ritinha, sabes que nem tudo tem que ser sobre alguma coisa! como disse uma pessoa qualquer sem importância nenhuma, o poeta é um fingidor, e finge tão completamente, que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente. claro que há sempre uma base para tudo, mas no caso nem foi nada muuuito pessoal. :)
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